Derradeira jornada do
Campeonato Portugal de Todo-o-Terreno 2023, a Baja Portalegre 500, disputada
este fim de semana, assinou o fecho de temporada para Nuno Matos e Ricardo
Claro. Uma prova muito exigente, na qual problemas de transmissão no Opel Mokka
Proto acabariam por condicionar a prestação da equipa ao longo do fim de
semana, que viria a terminar a baja no 14º posto do evento nacional.
“Esta foi uma prova de
superação. No Prólogo tivemos problemas de transmissão e apesar de termos
conseguido fazer o segundo tempo no Setor Seletivo 2 de sexta-feira, este sábado,
no setor da manhã, voltaram a fazer-se sentir, deixando o Opel Mokka Proto
apenas com tração dianteira”, explica Nuno Matos.
Um contexto que levou a
equipa a considerar desistir, ao aperceber-se que tal não poderia ser
solucionado na assistência durante a prova. “Por respeito ao público e pela
consideração que esta prova nos merece, decidimos alinhar no último setor da
prova unicamente com o objetivo de levar o carro até final, o que se revelou
uma verdadeira aventura. Foram 204.66 quilómetros dos mais duros que já vivi em
26 edições, debaixo de chuva intensa e apenas com tração dianteira no Opel
Mokka Proto.” Um esforço ‘heroico’ que a equipa logrou superar: “Ver alguns
adeptos a sair dos seus carros à nossa passagem, perante um verdadeiro dilúvio,
para nos saudar, é algo que nos fica na memória e que vale cada quilómetro de
dificuldade. Foi por eles que continuámos em prova e estamos verdadeiramente
felizes por termos terminado”, assume o piloto.
Nuno Matos deixa também
um agradecimento especial: “O meu obrigado ao Ricardo, que foi um companheiro
de aventuras fabuloso e decisivo para chegarmos ao fim, a toda a minha equipa,
pelo empenho e dedicação, e ao público, por todo o carinho e por fazerem desta
a prova rainha do todo-o-terreno em Portugal”, frisou o piloto, que enaltece:
“Finda mais uma época, quero deixar o meu profundo agradecimento aos nossos
patrocinadores, pelo apoio em todos os momentos.”